O supercomputador mais poderoso em uso comercial, a empresa multinacional de energia Eni Nvidia GPU HPC4, simula 15 anos de produção de reservatórios de petróleo em uma média surpreendente de 28 minutos, segundo um anúncio da Eni .
A empresa sediada em Milão usa o Echelon, da Stone Ridge Technology , um software de simulação de reservatórios de petróleo de alto desempenho no HPC4, que possui 3.200 GPUs Nvidia Tesla. O supercomputador de 18,6 petaflops (pico) processou 100.000 modelos de reservatórios em cerca de 15,5 horas, anunciou a Nvidia em um blog desta semana por Paul Holzhauer, diretor de óleo e gás da Nvidia, uma tarefa que a Nvidia disse que levaria 10 dias usando hardware e software legados. Cada modelo individual simulou 15 anos de produção em uma média de 28 minutos.
Em janeiro passado, informamos sobre a estreia do HPC4, que suplantou em apenas algumas semanas o recordista anterior de supercomputação no HPC industrial, um sistema de 9 petaflops baseado no Intel X86 usado pela BP no Golfo do México. Antes disso, o sistema “Pangea” da Total, introduzido em 2016, ficou em primeiro lugar com 6,7 petaflops.
Supercomputador Eni HPC4 (fonte: Eni)
O setor de energia está há muito tempo alinhado com as capacidades de supercomputação de classe mundial devido à incrível complexidade e enormes conjuntos de dados envolvidos na simulação de reservatórios, juntamente com o alto custo operacional das plataformas de perfuração e as perdas financeiras resultantes da “lama de perfuração”. As reservas de energia de ataque têm uma enorme vantagem competitiva. A exploração começa criando vibrações na superfície da Terra (ou na superfície submarina, conforme o caso) e convertendo as ondas sonoras refletidas em dados. O processamento numérico em grande escala transforma esses dados em imagens que são analisadas por geocientistas para determinar se um prospecto de reservatório contém hidrocarbonetos e onde eles estão localizados.
Em um anúncio preparado, a Eni disse que seus dois supercomputadores, HPC 3 e HPC4, têm uma capacidade de desempenho combinada de 22,4 petaflops. O emparelhamento de HPC4 e Echelon “é uma parte essencial e integral da estratégia e transformação digital da Eni. Esta execução não é apenas prova de poder computacional, mas também o primeiro passo prático para fornecer a todos os engenheiros de reservatórios da Eni acesso a uma poderosa ferramenta de processamento para quantificar com mais precisão a incerteza subsuperficial e incorporar continuamente dados em modelos 'ativos' em ativos operacionais. Isso aumentará ainda mais a capacidade da Eni de acelerar o tempo de lançamento no mercado de projetos e fornecer estratégias de gerenciamento de reservatório para todos os campos de produção ”.
A aplicação Echelon da Stone Ridge modela como os hidrocarbonetos e a água fluem sob a terra na presença de poços e permitem que os geocientistas avaliem estratégias de produção virtual e cenários hipotéticos em supercomputadores antes de se comprometerem com novos projetos de perfuração no mundo real.
De acordo com Stone Ridge, o rendimento acelerado das GPUs oferece uma grande vantagem.
"Stone Ridge foi um dos primeiros a adotar as GPUs da Nvidia para computação de alto desempenho e construímos o Echelon desde o início para explorar a tecnologia", disse Vincent Natoli, fundador e presidente da Stone Ridge. “Vemos o benefício dessa escolha agora, pois o Echelon se tornou mais rápido e mais capaz a cada geração de produto da Nvidia. Nós ultrapassamos significativamente nossos concorrentes baseados em CPU tanto em desempenho quanto em escalabilidade e a cada ano a diferença se tornou mais pronunciada ”.
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